Rio de Janeiro - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) abriu um procedimento para investigar uma denúncia de negociação de propina na Prefeitura do Rio. A informação foi publicada pelo jornal O Globo nesta segunda-feira (2).
De acordo com a reportagem, um escritório era usado para as negociações. O MP investiga se o prefeito Marcelo Crivella tem envolvimento com os acordos ilícitos.
O esquema foi delatado pelo doleiro Sérgio Mizhay, preso na operação Câmbio Desligo, um desdobramento da Lava Jato no Rio. No depoimento, Mizhay chama o escritório de “QG da propina”. O doleiro não soube dizer se Crivella sabia da existência da estrutura.
De acordo com a reportagem, o operador do esquema é Rafael Alves, empresário e irmão de Marcelo Alves, presidente da Riotur desde o início da gestão de Marcelo Crivella. Ele não possui cargo na prefeitura.
A reportagem pediu uma nota à Prefeitura do Rio, mas ainda não obteve retorno. O presidente da Riotur, Marcelo Alves, disse que não vai se manifestar. O RJ1 não conseguiu contato com Rafael Alves e nem com a empresa Locanty.
De acordo com o delator, empresas que tinham interesse em fechar contratos ou tinham dinheiro para receber do município procuravam Rafael no suposto “QG da propina”. Elas deixavam cheques e, em troca, ele intermediava o fechamento de contratos ou o pagamento de valores que o poder municipal devia às elas.
Com Portal G1
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